Chegámos ao futuro

Chegámos ao Futuro
Ou será que estamos a ficar velhos?
Na passada quarta-feira, 21 de Outubro de 2015, o mundo chegou ao futuro. Como? Bem, quem não se recorda do trilogia cinematográfica da década de 1980 “Back to The Future” em que um inesquecivel Michael J. Fox, na pele de Marty McFly, viajava num fantástico DeLorean de volta à década de 1950 e posteriormente até ao século XIX e 2015.
Mas esta não foi a primeira vez que chegámos ao futuro. Quem se lembra do já longínquo dia 13 de Setembro de 1999 em que um acidente afastava a lua da órbita terrestre, lançando a base lunar Alfa e a sua tripulação liderada pelo comandante John Koenig (Martin Landau) para o espaço profundo no 1.º episódio do Espaço 1999?
Alguém acertou nas suas previsões?
Nem por isso. O homem continua sem criar bases permanentes na superfície da lua (e sem lá voltar fisicamente há 40 anos), não há naves similares aos fabulosos Águias, nem existem skates voares ou outros artefactos futuristas com que se sonhava nas décadas de 1970 e 1980.
É claro que a fantasia deve estar sempre à frente da realidade e na vida real as coisas não são tão simples e rápidas como no cinema.
Mas gostava de estar a viver num mundo cientifica mais evoluído, a viajar em grandes naves por esse universo fora (qual Haviland Tuf), indo onde nunca nenhum homem foi (já sei, esta referência é do Star Trek).
Chegámos muito depressa ao futuro e continuamos presos à boa velha Terra.
É sempre bom lembrar estas séries e filmes da nossa infância e juventude, as personagens, os mundos e as aventuras que nos faziam sonhar.
Planeta dos Macacos, Flash Gordon, Battlestar Galáctica, Blake's Seven, V, Guerra dos Mundos, Blade Runner ou a trilogia Star Wars, são outros exemplos de grande ficção cientifica que marcaram a memória colectiva da geração a que pertencemos e que marcou o gosto de muitos pela literatura, cinematografia ou séries de fantasia e ficção.
Não esquecer as notáveis obras de jules Verne ou H.G. Wells, Robert Silverberg, Philip K. Dick, Michael Moorcock, Robert A. Heinlen, Arthur C. Clarcke ou Isaac Asimov.
Mais tarde foi a descoberta dos mundos de homens, elfos, hobbits e orcs imaginados por Tolkien (muito antes de ser descoberto por Hollywood), do grande George R.R. Martin (Songs of Ice and Fire, Windhaven, Fever Dream e os muitos contos de fantasia, ficção cientifica e terror que escreveu), George Orwell, Ray Bradbury, Stephan Lawhead, Julliet Mariler, J. K. Rowling (a saga Harry Potter), Filipe Ferreira, Christopher Paolini ou a literatura distópica mais recentemente (A Bússola Dourada, Hunger Games, Maze Runner...)
O mundo chegou ao futuro, mas o desenvolvimento tecnológico ainda pertence a um futuro mais distante e demasiado longe no tempo…
Conclusão: estamos a ficar velhos :)

Comentários

Enviar um comentário