O meu avô Frederico era uma personagem complexa e que nada tinha a ver com o meu avô Manuel, antes pelo contrário.
Nascido nas Eiras em Coimbra, era oriundo de uma família algo complicada.
Desde logo foi registado como filho de pai incógnito. A mãe era natural do Souto da Casa, Fundão. teve uma segunda fila (meia-irmã do meu avô de cuja existência só vim a saber quando chegou de Inglaterra para falecer pouco mais de um mês depois. Também ela filha de pai incógnito) Aos 22 anos perde-se o rasto da minha bisavó...
Mais tarde aparece o nome do meu bisavô, também ele filho de pai incógnito que igualmente mais tarde surgirá. EM 1928 casou com outra senhora em Coimbra legitimando na altura 5 filhos (que não o meu avô) e. Era serralheiro trabalhando na Rua Direita e morou na Rua Fernandes Tomás (casa onde já estive à porta)
O meu avô aparece no Bombarral na década de 1920 fugido á tropa. Veio refugiar-se em casa de uns tios maternos. O senhor tinha uma oficina de automóveis nesta terra.
Não lhe adiantou muito o expediente porque acabou a fazer a tropa no Regimento de Infantaria de Loulé
Regressado da tropa casou com a delgadense Filomena de quem teria 5 filhos - o meu pai e mais quatro falecidos antes de 1 ano de idade na década de 1930...
Gaba-se da sua capacidade como ciclista (dizia amiúde que apanha os ciclistas do SCEB e os deixava para trás mas nunca quis integrar a equipa)
Mulherngo e de mau feitio muito fez passar à minha avó e ao meu pai
Foi dono da maior oficina automóvel do Bombarral no inicio da década de 1940 (auto reparadora) mas não soube acompanhara evolução e depois de falir dedicou-se a arranjar peças em níquel
Era uma pessoa dificil. Fazia distinção entre mim e o meu irmão (falava com ele, trazia-lhe dinheiro, rebuçados e prendas e a mim nem bom dia...) e mantinha à distância a família do filho e a família d amulher
Quando adoeceu ^foi para um lar em Alcobaça onde viria a falecer
No dia do funeral estava eu, o padre, o coveiro e o agente funerário...um dia também me acontecerá a mim... quando partir ninguém verterá uma lágrima e ninguém sentirá a minha falta...
tão diferentes e um destino igual :(
Nascido nas Eiras em Coimbra, era oriundo de uma família algo complicada.
Desde logo foi registado como filho de pai incógnito. A mãe era natural do Souto da Casa, Fundão. teve uma segunda fila (meia-irmã do meu avô de cuja existência só vim a saber quando chegou de Inglaterra para falecer pouco mais de um mês depois. Também ela filha de pai incógnito) Aos 22 anos perde-se o rasto da minha bisavó...
Mais tarde aparece o nome do meu bisavô, também ele filho de pai incógnito que igualmente mais tarde surgirá. EM 1928 casou com outra senhora em Coimbra legitimando na altura 5 filhos (que não o meu avô) e. Era serralheiro trabalhando na Rua Direita e morou na Rua Fernandes Tomás (casa onde já estive à porta)
O meu avô aparece no Bombarral na década de 1920 fugido á tropa. Veio refugiar-se em casa de uns tios maternos. O senhor tinha uma oficina de automóveis nesta terra.
Não lhe adiantou muito o expediente porque acabou a fazer a tropa no Regimento de Infantaria de Loulé
Regressado da tropa casou com a delgadense Filomena de quem teria 5 filhos - o meu pai e mais quatro falecidos antes de 1 ano de idade na década de 1930...
Gaba-se da sua capacidade como ciclista (dizia amiúde que apanha os ciclistas do SCEB e os deixava para trás mas nunca quis integrar a equipa)
Mulherngo e de mau feitio muito fez passar à minha avó e ao meu pai
Foi dono da maior oficina automóvel do Bombarral no inicio da década de 1940 (auto reparadora) mas não soube acompanhara evolução e depois de falir dedicou-se a arranjar peças em níquel
Era uma pessoa dificil. Fazia distinção entre mim e o meu irmão (falava com ele, trazia-lhe dinheiro, rebuçados e prendas e a mim nem bom dia...) e mantinha à distância a família do filho e a família d amulher
Quando adoeceu ^foi para um lar em Alcobaça onde viria a falecer
No dia do funeral estava eu, o padre, o coveiro e o agente funerário...um dia também me acontecerá a mim... quando partir ninguém verterá uma lágrima e ninguém sentirá a minha falta...
tão diferentes e um destino igual :(
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