Mistery at Dawn IV




Aos primeiros alvores da madrugada abro a porta e vou experimentar o carro estacionado na garagem. Não pega, claro, tinha de ser, e, por algum motivo palpita-me que vai acontecer com todos (assumindo que há mais pessoas que ficaram esquecidas já teriam tido a ideia de pegar num carro e procurar outros…)
Tomamos um pequeno almoço e explico que o melhor é explorarmos a zona, procurar outros que se possam estar a constituir como grupos de sobreviventes, encontrar alguém que tenha a mínima ideia do que está a suceder…
Não lhes agrada a ideia de andarem mas também não sabem o que fazer pelo que confiam em mim (porque é que as pessoas confiam em mim se eu não confio?)
Vou buscar um pónei que anda a pastar num terreno relativamente próximo… vai ser um bom elemento para esta equipa…
Seguimos até ao supermercado… não há marcas na farinha que polvilhei pela entrada… mau sinal…
Agarro num carrinho de compras e encho-o de bens, assim como a três mochilas…
Uma atenção a Mia e Tex – uma manta e um abrigo de gatos vão para o carro (duvido que aguentassem a caminhada)…
Arranjo forma de atrelar o carrinho ao pónei (estou a ficar habilidoso para encontrar soluções) e seguimos caminho…
Opto por seguir pela quinta e pelas fazendas junto ao rio – vamos vendo a estrada e as casas sem nos expormos em demasia…
Pelas 12:00 horas temos um castelo à vista… meio caminho está percorrido sem incidentes… proponho que aguardem enquanto dou uma vista de olhos às ruas que rodeiam o castelo… não querem ficar sozinhas…
Calcorrear as ruas empedradas com o pónei e o carrinho de compras vai fazer imenso barulho e deixá-lo não é prudente (ficar sem os bens e sem o pónei não me agrada…)
Dilemas…
Opto por seguir … faltam 8 km para o destino e o melhor é seguir… deve haver gente escondida e já devem ter-nos visto… corremos o risco da tentação dos alimentos os levar a criar problemas… quantos teremos escapado? E porquê?

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