Catequese

Entrei para a catequese em Outubro de 1975 e tive como primeira catequista a D. Maria Isabel Moura com quem fiz a primeira comunhão. Na altura a catequese era dada ao sábado à tarde no pavilhão do antigo colégio e envolveu até a prestação de provas no final do ano. A D. Isabel não ficou muito satisfeita comigo porque respondia bem mas de acordo com a minha convicção e isso não lhe agradava muito…
No 2.º ano passei para a D. Alzira Pedras e no terceiro tive um trio composto pela minha tia Maria, por Maria Teresa Salgado e Maria Isabel Maurício, o 4.º ano foi a D. Capitolina Guerra.
Ainda passei para os grupos juvenis com a irmã Célia mas desisti rapidamente.
Anos mais tarde fiz a preparação para a profissão de fé com o Pe. Guerra num grupo que também incluía adultos.
Na sequência dessa profissão de fé fui desafiado a dar catequese e vá-se lá saber porquê aceitei.
Aos 15 anos comecei uma aventura de 23 anos, dos quais 5 como responsável da catequese paroquial (entre os 18 e os 23 anos de idade).
Nesse ano tive como colegas aprendizes a Carla Álvaro, Paula Ezequiel, Paulo Matos, M.ª Céu Fernandes, Clara Santos e Francisco Maximino e professoras a Fátima Paixão e a Cristina Bruno.
Aos 29 de Junho saímos sempre em grupo e foi aí que visitei muito do pouco que conheço do país.
No meu primeiro grupo tinha o André Santos, Cristina Henriques, Daniel (mais tarde piloto da Força Aérea do Canadá), Kátia Martins e Catarina Gil.
Só nunca dei o primeiro ano e especializei-me em 5.ºs e 6.º anos (os que ninguém queria).
Também fiz cursos de formação (em Lisboa e Caldas com a D. Evelina Lopes e a Zélia Pedro) e formei alguns jovens (Cristina Henriques, Ana Sofia Pereira, Fátima Raquel Patuleia, Rute Duarte, André Santos, Ana Sofia Frazoa e Marcel Duarte).
Lembro-me especialmente do grupo com Sofia Frazoa, André e Marcel que tinham muita iniciativa e vontade de fazer coisas… ao ponto da D. Maria Teresa Salgado (que todos os anos chegava ao Natal sem crianças) ter tido um óptimo ano sem perder uma única criança…
Ao fim de 23 anos deixei em 2008 por cansaço – as crianças estavam cada vez mais difíceis… apanhei uma menina a roubar os colegas, tive que pôr outra na ordem porque se virou a mim…


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