A light rain mixed with the sea is caressing my face,
impregnated with the concern I feel for the situation of Caitrín ... the boat
of King Domnal is moving away from land and facing the huge waves following the
course for the kingdom of the Islands where I calculate That
the pirate Næsbiorn Baardsen has lurched with his hostages among the vassals of
the kings of Norway ...
After so many years running the rough terrain of Alba at
the disposal of so many masters, carrying out the missions entrusted to me,
whether in the context of wars or espionage, I sought a place where I could
appease my spirit and that village of simple fishermen It
seemed the ideal place for anyone else to look for me and to learn to live with
my past ...
It all seemed simple until i faced Caitrín ... the smile, the
look, the beauty, the clever intelligence ... it all bound me to her as a spell
of the ancient druids ... my world wouldnt have peace if not with her ... I feel
a magnetism that Fascinates
...
I, a soldier veteran of so many battles and so many risks, tremble to
think of a rejection, and do not fall asleep feeling the lack of it ... imagine
that I need to gather the courage to ask for her hand to her father ...
When I saw her in the hands of the Norse the will was to
go down to the beach and pass them all by the edge of my sword ... but this
recklessness would probably cost both of our lives ... I do not fear for my
life but the one of Caitrín is worth more than the Rescue of
a king ... is worth more than life itself ...
It was not easy to mobilize a small crew - to go to the
lair of the Nordic barbarians is not something that greatly motivates the men
of the sea ...
I have five men with me - Cynwrig (the captain, a man full of experience who would never let his boat venture into a sea full of storm promises without being on board to watch over his treasure), Maedoc and Luigsech (two guards Domnal Recommended), Artair and Cormag (two trusted men of the captain who were not at all happy to volunteer for this mission ...)
I have five men with me - Cynwrig (the captain, a man full of experience who would never let his boat venture into a sea full of storm promises without being on board to watch over his treasure), Maedoc and Luigsech (two guards Domnal Recommended), Artair and Cormag (two trusted men of the captain who were not at all happy to volunteer for this mission ...)
The sea is more and more enveloped under a sky full of
charcoal clouds, the rain is now made up of strong battles ... the boat swaying
strongly, jumping from wave to wave, diving with the bow in the waters to
return to the surface ... the Sea
gods seem to strive for us to join them ...
We all trapped something in the boat so we would not be
taken by the waves ...
Moments are that everything seems lost, but the mastery
of the captain keeps the small boat sailing ...
We should not have gone to sea with this storm, but we
must get to Caitrín ...
Cynwrig, clinging to the motto, growls above the storm,
shouting that even the northern wolves would not dare to the madness we are committing
...
After many hours of fighting, at first light of dawn the
sea calms down giving us some rest ....
We can now correct our course by going to our destination
- Stjórnavágr - the likely place where the pirates will have gone ...
In the last hundred years the presence of these pirates
in the back of Alba has been habitual and they have already taken control of
the islands and of some points in the coast ... the fishermen usually negotiate
with them because they only seek riches and power ...
no one will be surprised that a fishing boat Have
strayed into the storm and have gone to this northern port of wolves ...
Uma leve
chuva misturada com a maresia vai-me afagando o rosto, impregnado da preocupação
que sinto pela situação de Caitrín… o
barco do rei Domnal vai-se afastando de terra e enfrentando as vagas alterosas seguindo
o rumo para o reino das Ilhas onde calculo que o pirata Næsbiorn
Baardsen se tenha acoitado com os seus reféns entre os
vassalos dos reis da Noruega…
Depois de
tantos anos a calcorrear os terrenos agrestes de Alba a soldo de tantos
senhores, cumprindo as missões que me eram confiadas, fossem elas no âmbito de
guerras ou de espionagem, procurei um sitio onde pudesse apaziguar o meu espírito
e aquela aldeia de pescadores simples parecia o sitio ideal para mais ninguém
me procurar e poder aprender a viver com o meu passado…
Tudo
parecia simples até encarar com Caitrín…
o sorriso, o olhar, a beleza, a inteligência arguta… tudo isso me prendeu a ela
qual feitiço dos antigos druidas … não mais o meu mundo teria paz se não com
ela… sinto um magnetismo que me fascina … eu, um soldado veterano de tantos combates
e de tantos riscos, tremo de pensar numa rejeição, não adormeço sentindo a
falta dela… imagine-se que preciso de reunir coragem para pedir a mão dela ao
pai…
Quando a
vi nas mãos dos nórdicos a vontade foi descer à praia e passá-los a todos pelo
fio da minha espada… mas essa temeridade provavelmente iria custar a vida a
ambos… não temo pela minha vida mas a de Caitrín
vale mais do que o resgate de um rei… vale mais do que a própria vida…
Não foi
fácil mobilizar uma pequena tripulação – ir para o covil dos bárbaros nórdicos
não é algo que motive muito os homens do mar…
Tenho
cinco homens comigo – Cynwrig (o capitão, um homem cheio de experiência que
nunca deixaria o seu barco aventurar-se num mar cheio de promessas de tempestade
sem estar a bordo para velar pelo seu tesouro), Maedoc e Luigsech (dois guardas
que Domnal recomendou), Artair e Cormag (dois homens de confiança do capitão
que não ficaram nada satisfeitos ao serem voluntariados para esta missão…)
O mar
encapela-se cada vez mais sob um céu carregado de nuvens cor de carvão, a chuva
é agora constituída por fortes bátegas… o barco oscila fortemente, saltando de
onda para onda, mergulhando com a proa nas águas para voltar à tona… os deuses
do mar parecem esforçar-se para que nos juntemos a eles…
Todos os
prendemos a algo no barco para não sermos levados pelas vagas…
Momentos
há em que tudo parece perdido, mas a mestria do capitão vai mantendo o pequeno
barco a navegar…
Não devíamos
ter-nos feitos ao mar com esta tempestade, mas urge chegar a Caitrín…
Cynwrig,
agarrado ao lema, rosna acima da tempestade bradando que nem os lobos do norte
se atreveriam à loucura que estamos a cometer…
Após
muitas horas de luta, ao primeiro raiar da madrugada o mar acalma dando-nos
algum descanso….
Podemos
agora corrigir o nosso rumo seguindo para o nosso destino – Stjórnavágr – o provável local para onde os piratas terão
ido…
Nos últimos cem anos tornou-se habitual a presença
destes piratas nas costas de Alba e já se assenhorearam das ilhas e de alguns
pontos na costa… os pescadores costumam negociar com eles pois só procuram
riquezas e poder… ninguém estranhará que um barco de pesca se tenha extraviado na
tormenta e tenha ido para a este porto de lobos do norte…
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